CAPÍTUL0 394 DO LIVRO HOMO SAPIENS PACIFICUS (AUTOR: WALDO VIEIRA) |
Definição. O investimento é o dispêndio destinado ao aumento da capacidade produtiva, permitindo investir em algo adquirido para realizar determinado trabalho a custo mais baixo ou mais eficientemente, ou porque se valorizará com o tempo. |
Etimologística. O termo investimento vem do idioma Latim, investio, “investir”. Surgiu em 1881. O vocábulo investir apareceu em 1050. A acepção investimento vem do idioma Inglês, investment, derivado do idioma Latim, investire. Surgiu em 1615. |
Sinonímia: 1. Aplicação de recursos; emprego de capitais. 2. Utilização de potenciais. 3. Talento pessoal ativo. 4. Aproveitamento de material. |
Antonímia: 1. Desinvestimento; desperdício. 2. Capital ocioso; inaplicação de recursos. 3. Talento pessoal inativo. 4. Depreciação de material. |
Definição. O investimento útil é o ato ou efeito de investir ou empregar recursos conscienciais em algo seguro para a evolução da consciência e a execução do compléxis. |
Sinonímia: 1. Investimento seguro. 2. Aplicação inteligente de talentos. 3. Investimento de baixo risco. 4. Investimento na autopesquisa. |
Antonímia: 1. Baixo investimento; investimento incerto. 2. Investimento de alto risco. 3. Aplicação perdulária de recursos. 4. Bagulhos energéticos. |
Taxologia. Eis, na ordem alfabética, 100 exemplos de investimentos úteis dentro do universo da Conscienciologia, capazes de alforriar a conscin interessada em deixar o belicismo e abraçar a condição antibelicista do Homo sapiens pacificus: |
01. Abertismo. Preferível investir na abertura da estrada larga para muitas consciências – a execução da maxiproéxis (o livro esclarecedor) – e não na abertura da estrada estreita para alguém – a execução da miniproéxis (o filho querido). |
02. Ação. Preferível investir sempre na ação cosmoética – a crise estressante de crescimento – e não na expectativa estagnadora – a paz inútil do cemitério. |
03. Afetividade. Preferível investir no amor romântico duradouro – a holomaturidade afetivo-sexual discreta – e não na ficação promíscua, efêmera – o infantilismo afetivo-sexual explícito. |
04. Amizade. Preferível investir na amizade da amiga ou amigo heterocrítico – o aumento da consciencialidade ambiental – e não na amizade do amigo ou amiga songamonga – o aumento da oligofrenia geral. |
05. Androssomática. Preferível ao homem investir no predomínio do emprego da megacabeça de cima – a autoconsciencialidade – e não no predomínio do emprego da minicabeça de baixo – a autossexualidade. |
06. Anonimato. Preferível investir no bem por intermédio de outrem – na ação cosmoética indireta – e não fazer o mal pessoalmente – na ação anticosmoética direta. |
07. Aprovação. Preferível investir no discernimento da experiência diária – a pesquisa pessoal – e não depender da aprovação dos outros – a opinião pública. |
08. Asseio. Preferível investir no banho diário – o asseio somático – e não no perfume da moda elitista – a discriminação aromática. |
09. Assistenciologia. Preferível investir na miniassistência diária – mais continuada – e não na megassistência esporádica – mais descompromissada. |
10. Atacadismo. Preferível investir na polivalência do generalismo – o ato de levar de eito – e não na especialização hemiplégica – o ato de levar capenga. |
11. Atitude. Preferível investir na confiança ao amparador extrafísico – a atitude auto- crítica – e não na fé cega ao guru humano – a atitude genuflexa. |
12. Ato. Preferível investir na flexibilidade do ato avançado difícil – a vivência de trafor – e não na repetitividade do ato ultrapassado fácil – a vivência de trafar. |
13. Autoconfiança. Preferível investir na autoconfiança precavida – a rotina útil de se- gurança – e não na arrogância do saber – o curativo em cadáver. |
14. Autodesassedialidade. Preferível investir no autodesassédio – o sucesso multidimensional – e não na autopromoção – o sucesso intrafísico. |
15. Autodidatismo. Preferível investir nas idéias inatas buriladas – a Paragenética autodidata – e não na estrita educação acadêmica do aluno profissional – o colecionador de diplomas. |
16. Autodiscernimento. Preferível investir no autodiscernimento – o megalocus interno – e não submeter-se aos oráculos modernos – o megalocus externo. |
17. Automudança. Preferível investir na mudança voluntária mais difícil – a reciclagem intraconsciencial – e não na mesmice imposta mais fácil – a lavagem subcerebral. |
18. Autopesquisologia. Preferível investir nas próprias experiências – pelas autopesquisas autocríticas – e não na aceitação cega do magister dixit – sendo boneco de ventríloquo. |
19. Biobibliografia. Preferível investir nos estudos de heterobiografias – a ampliação do autoconhecimento – e não nas bisbilhotices da vida alheia – a atualização de fofins. |
20. Ciência. Preferível investir em tratados científicos – de Ciência Básica – e não em álbuns de histórias em quadrinhos – de Arte Seqüencial. |
21. Cientista. Preferível investir para ser pesquisador independente – o cientista sem canga – e não ser refém de linha de conhecimento ou instituição – o cientista com canga. |
22. Coloquialismo. Preferível investir na verpon do bobo-da-corte – o constrangido lúcido – e não no dogma do rei da cocada preta – o egão impositor. |
23. Comunicologia. Preferível investir na comunicação direta impactante – a tarefa do esclarecimento – e não na comunicação educada mas eufemística – a tarefa da consolação. |
24. Concessão. Preferível investir na concessão despojada do abrir mão – o autossacrifício lúcido – e não na cobrança por justiça – a autovitimização cavada. |
25. Conduta. Preferível investir na conduta-padrão sem originalidade – porém sadia – e não na conduta-exceção superoriginal – porém doentia. |
26. Conflito. Preferível investir no ato de sobrepairar o conflito alheio – a maturidade assistencial pelo exemplarismo – e não no autassédio intrusivo anulador – a imaturidade belicista. |
27. Constância. Preferível investir na constância dos próprios atos bons – a coerência pessoal – e não na inconstância das intenções dos outros – a incoerência alheia. |
28. Consumismo. Preferível investir em máquinas e equipamentos – o incremento da produtividade do trabalho – e não no consumismo supérfluo – o estímulo à ociosidade. |
29. Conviviologia. Preferível investir na companhia de amparadores extrafísicos – a multidão silenciosa – e não nas companhias das tribos sociais – a multidão turbulenta. |
30. Debate. Preferível investir no debate construtivo trabalhoso – na grupocarmalidade – e não no solilóquio interminável sedentário – na egocarmalidade. |
31. Decisão. Preferível investir na decisão refletida – a vivência prática – e não nas discussões intermináveis – a teoria estagnada. |
32. Desenvolvimento. Preferível investir na tática do desenvolvimento consciencial – o jogo da construção – e não na estratégia da oposição – a guerra da destruição. |
33. Diálogo. Preferível investir no diálogo desinibido – a libertação da comunicação – e não no acobertamento de autopensenes patológicos – a prisão da autocorrupção. |
34. Domínio. Preferível investir no domínio de si próprio – a reciclagem intraconsciencial – e não no domínio das pessoas pelas lavagens cerebrais – a doutrinação autocrata. |
35. Energias. Preferível à mulher investir na feminilidade natural – o aumento da força presencial – e não no sex appeal – a apelação da sedução holochacral. |
36. Erro. Preferível investir na pesquisa do erro gerado pela tentativa de acerto – a iniciativa pessoal – e não na pesquisa do erro gerado pela falta de iniciativa – a acomodação pessoal. |
37. Evolução. Preferível investir a favor de todos – o fluxo da evolução consciencial – e não investir contra todos – o marasmo da estagnação consciencial. |
38. Exemplarismo. Preferível investir na reeducação pelo exemplarismo cosmoético – a coerência autopensênica – e não nos discursos morais inoperantes – as pregações estéreis. |
39. Experimentologia. Preferível investir na autovivência direta – a teática cosmoética – e não em devaneios filosóficos – a literatice efêmera. |
40. Explorações. Preferível investir nos homens exploradores do Cosmos – na Tecnologia astronáutica pacífica – e não nos micróbios exploradores dos somas – na Tecnologia bioquímica belicista. |
41. Extrafisicologia. Preferível investir nos liames da procedência extrafísica – para onde voltaremos inevitavelmente – e não nos liames da terra natal – de onde saímos há tempos. |
42. Fama. Preferível investir na impopularidade assistencial – com aceitação parassocial – e não na popularidade fanática – com aceitação social. |
43. Fiscalização. Preferível investir no aumento das medidas de fiscalização dos fiscais – a profilaxia da corrupção – e não no aumento do número dos fiscais da fiscalização – o incremento da corrupção. |
44. Gastrossomática. Preferível investir na alimentação variada – a dieta onívora saudável – e não na alimentação vegetariana – a dieta naturalista pobre. |
45. Geoenergia. Preferível investir na forma energética do local do CEAEC – com milhares de séculos – e não na forma histórica do local do CEAEC – da primeira década. |
46. Ginossomática. Preferível à mulher investir na compreensão do próprio ginossoma – a Mentalsomática esclarecedora – e não investir em próteses estéticas de silicone – a Somática consoladora. |
47. Heterocrítica. Preferível investir na heterocrítica cosmoética – a reprovação útil – e não na heterocrítica periférica – a complacência explícita. |
48. Heurística. Preferível investir na captação de verpons – a Neologística – e não na reprodução de retroidéias obsoletas – a Arcaística. |
49. Holomaturidade. Preferível investir no pouco de homem existente na criança – desde o berço (ressoma) – e não no pouco de criança existente no homem – até o túmulo (dessoma). |
50. Holopensenidade. Preferível investir no ambiente desassediado – a base energética pessoal – e não no ambiente bem decorado – a atmosfera suntuosa para todos. |
51. Homeostática. Preferível investir na higiene consciencial contínua – a rotina útil automotivadora – e não nas férias de 30 dias – a fuga efêmera da hibernação. |
52. Impostos. Preferível investir contra as taxas mínimas impeditivas do desenvolvimento da produtividade – o bem de todos – e não investir contra as taxas máximas pressionadoras da extinção de vícios e jogatinas – o mal de todos. |
53. Incorruptibilidade. Preferível investir no ônus do não – a autoincorruptibilidade – e não no consentimento corrupto do sim – a autocorrupção. |
54. Instituições. Preferível investir nas poucas Instituições Conscienciocêntricas (ICs) – a microminoria mais autoconsciente – e não nas milhares de Instituições Materiocêntricas (IMs) – a maioria mais impensante. |
55. Interpretação. Preferível investir na interpretação evolutiva da realidade dos fatos e parafatos – a multidimensionalidade consciencial – e não na acumulação ociosa de informações de fatos corriqueiros – a monodimensionalidade intrafísica. |
56. Intrafisicologia. Preferível investir na base intrafísica blindada – aplicando energias conscienciais – e não na base intrafísica convencional – armada com revólver municiado. |
57. Inventário. Preferível investir na prospecção das oportunidades evolutivas do momento – a neoficha do presente – e não apenas na prospecção das inexperiências pessoais – a retroficha do passado. |
58. Laringochacralidade. Preferível investir nos debates mentaissomáticos avançados – a técnica do somatório de neoidéias – e não nos discursos da polêmica inútil – o método envilecido de autopromoção. |
59. Leis. Preferível investir no mais difícil e inovador – a lei do maior esforço – e não no mais fácil e repetitivo – a lei do menor esforço. |
60. Leitura. Preferível investir na leitura dos editoriais – as opiniões sérias dos periódicos – e não na leitura das minicrônicas – as divagações fúteis do momento. |
61. Lingüística. Preferível investir na linguagem técnica empática – sempre interativa – e não na erudição hermética distancêmica – sempre elitista. |
62. Macrossomática. Preferível investir no macrossoma funcional – em bases cerebrais – e não no soma escultural – em bases cerebelares. |
63. Matéria. Preferível investir no gelo queimador – o conservador da matéria – e não no fogo queimador – o destruidor da matéria. |
64. Mentalsomática. Preferível investir na Bibliologia Científica – o conteúdo dos livros – e não na bibliofilia artística – a forma dos livros. |
65. Minicertezas. Preferível investir em minicertezas evolutivas – o protagonismo prático da proéxis – e não nas maxidúvidas eruditas – a questionologística teórica da subproéxis. |
66. Minipeça. Preferível investir na conscin minipeça lúcida – do maximecanismo assistencial coletivo – e não na conscin maxipeça egóica – do minimecanismo assistencial individual. |
67. Mnemossomática. Preferível investir nas retrocognições do Curso Intermissivo – a holomemória multiexistencial – e não em retrocognições aleatórias – a minimemória cerebral monodimensional. |
68. Neoparadigma. Preferível investir nos Colégios Invisíveis da Conscienciologia – a democracia das neoidéias controvertíveis – e não nos Colégios Invisíveis da Ciência Convencional – a autocracia das retroidéias fossilizadas. |
69. Obra. Preferível investir firme na construção em andamento – o leito da estrada – e não dispersar com os estetas espectadores – os marginais do acostamento. |
70. Paciência. Preferível investir sempre na paciência – a conquista da maturidade adulta – e não na impaciência – o traço da imaturidade juvenil. |
71. Parapedagogia. Preferível investir no curso avançado de Conscienciologia – a heterocrítica cosmoética – e não na conversa fiada demagógica – a diabete intelectual. |
72. Parapercepciologia. Preferível investir no desenvolvimento autoconsciente do parapsiquismo – a autonomia energossomática – e não no emprego de substâncias alteradoras da mente – as muletas psicofísicas. |
73. Paraprofilaxia. Preferível investir na previdência minuciosa – a prospectiva detalhista – e não na remediação posterior – a reação tardia. |
74. Pátria. Preferível investir na vida pela pátria – do assistente social – e não na morte pela pátria – do soldado raso. |
75. Pedido. Preferível investir no pedido educado a alguém – a solicitação fraterna – e não no mando grosseiro sobre alguém – a imposição antifraterna. |
76. Perdão. Preferível investir no heteroperdão – a reconciliação libertária – e não no autoperdão – a interprisão grupocármica. |
77. Plantação. Preferível investir no feijão e na mandioca – a sementeira natural do agricultor (sertanejo) – e não nas vitaminas e energéticos – a colheita artificial do urbanita (metropolitano). |
78. Policarmalidade. Preferível investir no calculismo cosmoético – a evolução policármica – e não na ingenuidade consciencial – a estagnação egocármica. |
79. Polimatia. Preferível investir na escrita do ensaio conscienciológico – o autor–agente retrocognitor – e não apenas ler com voracidade – o leitor–erudito inútil. |
80. Politicologia. Preferível investir na política educacional – a legitimação da permanência do poder – e não em políticas assistencialistas – a manutenção do poder pela manipulação. |
81. Preparação. Preferível investir na vida pacientemente planejada – a preparação existencial – e não deixar-se levar pelas seduções materiais – a improvisação desastrosa. |
82. Proclamação. Preferível investir na proclamação das riquezas interpessoais – a todo momento – e não na proclamação das baixezas intraconscienciais – em qualquer dimensão. |
83. Proexologia. Preferível investir na itinerância pedagógica conscienciológica – a gestação consciencial – e não no turismo cultural fútil – a gestação do lazer. |
84. Psicossomática. Preferível investir na automotivação crescente – as criações pessoais – e não nos elogios estimuladores – as invenções alheias. |
85. Recexologia. Preferível investir na recin avançada – a megapropulsora evolutiva – e não na autoculpa cronicificada – a megarretranca evolutiva. |
86. Registros. Preferível investir nos feitos evolutivos dos próprios atos – os registros duradouros – e não nos feitos diários sugeridos pelas mídias – os registros fugazes. |
87. Ritmos. Preferível investir nos ritmos sadios do soma – a Homeostática pessoal – e não nos excessos doentios contínuos – a desorganização pessoal. |
88. Saber. Preferível investir na autopesquisa da consciência – a democratização pelo saber – e não na indústria bélica – a dominação pelo medo. |
89. Sexossomática. Preferível investir na prática do sexo diário monogâmico – a revitalização afetivo-sexual constante – e não na lua-de-mel – a revitalização afetivo-sexual única. |
90. Somática. Preferível investir na sinalética energética e parapsíquica – o autoparapsiquismo profilático – e não na segurança pessoal armada – a autossomática intrafísica vulgar. |
91. Tarefa. Preferível investir na tarefa menor bem-feita – a realização da qualidade – e não na tarefa maior sem acabamento – a realização da quantidade. |
92. Teática. Preferível investir 60 minutos na tentativa – a experimentação da hipótese – e não 60 dias na inatividade – a teorização da hipótese. |
93. Testemunhas. Preferível investir na predominância das testemunhas humanas – relativamente aos atos próprios da conscin jovem – e não no predomínio das testemunhas extrafísicas – relativamente aos atos próprios da conscin idosa. |
94. Tropeços. Preferível investir na preparação com auteducação trabalhosa – os minitropeços de hoje – e não na execução sem educação trabalhosa – os megatropeços de amanhã. |
95. Tudologia. Preferível investir na Tudologia do atacadismo consciencial – a autoconsciencialidade cósmica – e não no anacronismo do varejismo consciencial – a autoconsciencialidade fóssil. |
96. Universalismo. Preferível investir no universalismo explícito – o exemplarismo de trafor – e não no murismo implícito – o exemplarismo de trafar. |
97. Verbação. Preferível investir na verbação teática minuto a minuto – a Cronêmica do presente-futuro (Prospectiva) – e não na teorização multissecular – a Cronêmica do passado (Passadologia). |
98. Vigilância. Preferível investir na vigilância contínua dos órgãos de informação – segundo a melhor democracia – e não na proibição taxativa de ações – própria dos regimes totalitários. |
99. Vitória. Preferível investir na vitória íntima – com aparente derrota exterior – e não na derrota íntima – com visível vitória exterior. |
100. Zooconvivialidade. Preferível investir na companhia de animais domésticos – a zooconvivialidade sadia – e não na exploração de subumanos para o trabalho pesado – a dominação doentia. |
O INVESTIMENTO MAIS PROFUNDO DO HOMO SAPIENS PACIFICUS NA MULTIDIMENSIONALIDADE LÚCIDA TORNA-O INVULNERÁVEL ÀS PERDAS E CONFLITOS INTERCONSCIENCIAIS HUMANOS MAIS COMUNS. |