PESQUISA DO CONTEÚDO DOS FENÔMENOS

PESQUISA DO CONTEÚDO DOS FENÔMENOS
LIVRO 100 TESTES DA CONSCIENCIOMETRIA (AUTOR: WALDO VIEIRA)
Os fenômenos parapsíquicos vêm ocorrendo, de modo igual e constante, desde a Antigüidade.
Nossa compreensão quanto aos fatos evolui pouco a pouco. Por isso, as expressões mais corretas com que os interpretamos se alteram com as épocas e os lugares.
No decorrer do tempo, os termos enfastiam os homens.
Contudo, existem 3 pontos de consenso universal:
1. Um nome novo, neologismo pomposo, não muda a essência do fato sob análise.
2. A Semântica não tem o poder de alterar a estrutura dos fenômenos.
3. A Ciência não tem – na Terminologia – o culto da palavra (etiqueta, rótulo, moldura).
Por isso, “nada de novo sob o Sol”, exceto a nossa verdade relativa de ponta, ligeiramente ampliada a cada pesquisa de resultados mais corretos, concretos e produtivos.
Eis 4 fenômenos parapsíquicos registrados pela História do Homem:
1. No Século XVIII, o magnetismo animal foi identificado e recunhado de mesmerismo, a partir da teoria do alemão Franz Anton Mesmer. Em seguida, foi chamado, na Europa, sugestão e hipnotismo; no Brasil, letargia; e na Espanha, a “novidade” foi rebatizada de sofronização. O fenômeno, com 2 séculos de idade quanto à sua pesquisa, prossegue ainda bastante obscuro para todos nós.
2. Em 1886, o alemão Karl von Reichenbach descrevia os eflúvios energéticos da personalidade humana (energias conscien- ciais). Em 1897, o francês Hippolyte Baraduc publicava fotografias da iconografia do invisível fluídico, os mesmos eflúvios, inclusive dos dedos das mãos. Em 1939, o russo Semyon D. Kirlian reapresenta o “fato novo” das irradiações, então nomeadas kirliangrafias ou eletrografias, e que permanecem controvertidas, portanto, há mais de 1 século; vexata quaestio.
3. Em 1920, a visão sem olhos era chamada transposição do sentido visual pelo francês Jules Romaines. Em 1927, Louis Farigoule denominava o fenômeno visão extra-retiniana. Em 1962, o russo Iosif M. Goldberg redescobre a “novidade” da percepção dermo-óptica crismada, agora, de biointroscopia. O fenômeno em nada se modificou, apesar da fumaça dos novos lugares e dos novos nomes.
4. Desde tempos imemoriais, havia pessoas que se sentiam sair do corpo humano. Dois expoentes entre os gregos, Platão, no ano 347 A. C., e Plutarco, no Século I; Agostinho de Tagaste, no Século IV; o sueco Emanuel Swedenborg, no Século XVII; e legiões de outros observadores descreveram a velha ocorrência cunhada, neste Século XX, de projeção astral, desdobramento, OBE, e agora denominada projeção consciencial lúcida, com a intenção de anatomizá-la melhor.
Questão: Você superestima as evidências superficiais - formas, locais, épocas, gerações, pessoas, hipóteses, ou nomes mais pomposos - em detrimento da essência aos fatos?
INTERESSA, PRIORITARIAMENTE, COMPREENDER A FUNDO O SIGNIFICADO DO FATO A FIM DE APLICAR O CONTEÚDO PRÁTICO DO MESMO.